BEGONIACEAE

Begonia hispida Schott

Como citar:

Julia Caram Sfair; Tainan Messina. 2012. Begonia hispida (BEGONIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

213.178,519 Km²

AOO:

216,00 Km²

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

A espécie ocorre nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina (Jacques, 2012).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012

Avaliador: Julia Caram Sfair

Revisor: Tainan Messina

Categoria: LC

Justificativa:

Espécie com potencial ornamental, medicinal e amplamente distribuída, sendo encontrada em Mata Atlântica. Apesar de ocorrer em regiões com intensa pressão antrópica, essa espécie é encontrada em diversas unidades de conservação (SNUC). Devido ao grande número de coletas, suspeita-se que a espécie seja abundante localmente. Dessa maneira a espécie é considerada como "Menos preocupante" (LC) em relação ao risco de extinção.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita originalmente em Fl. Bras. 4(1): 364 1861. A espécie é conhecida vulgarmente por "begônia-peludona", "azeda e coração-de-estudante" (Smith; Smith, 1971)

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica

Fitofisionomia: Ocorre em locais pedregosos de encosta úmidas e sombreadas e em solos rochosos no interior de matas ao longo de córregos e rios em Florestas Ombrófilas Densa Montana e Submonta (Smith; Smith, 1971; Mamede et al., 2012).

Habitats: 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane

Detalhes: Espécie subarbustiva de até 2,5 m de altura, monóica, floração ocorrendo em agosto e de outubro a abril, ocorre em Floresta Ombrófila em locais pedregosos de encostas úmidas e sombreadas e em solos rochosos no interior de matas ao longo de córregos e rios (Smith; Smith, 1971; Jacques, 2012).

Ameaças (1):

Estresse	Ameaça	Declínio	Tempo	Incidência	Severidade
	1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
A Mata Atlântica vemsofrendo ao longo dos anos intensa retirada de cobertura vegetal nativa,degradação do solo e introdução de espécies exóticas, visando a utilizaçãodestas áreas para plantios e pastagens (Young et al., 2005).

Ações de conservação (2):

Ação	Situação
1.2.1.3 Sub-national level	on going
"Em perigo" (EN). Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP, 2004).

Ação	Situação
1.2.1.3 Sub-national level	on going
Criticamente em perigo (CR). Lista vermelha da flora do Rio Grande do Sul (COSEMA-RS, 2002).

Ações de conservação (2):

Uso	Proveniência	Recurso
Ornamental
A espécie é utilizada como ornamental (Smith; Smith, 1971).

Uso	Proveniência	Recurso
Bioativo
É utilizada na forma de chá como diurético, antitérmico e para afecções das vias urinárias, como uretrites, cistites e outras (Smith; Smith, 1971).